Toda escrita é convite ao encontro

“Você acha que sua dor e seu desgosto não têm precedentes na história do mundo, mas depois você lê. Foram os livros que me ensinaram que as coisas que mais me atormentavam eram as mesmas que me conectavam com todas as pessoas que estavam, ou que alguma vez tinham estado, vivas” — James Baldwin

Escrevo por angústia e por curiosidade. Não o faço procurando por respostas e minha angústia não é exatamente pelo saber, mas pela necessidade de fazer laço compartilhando dúvidas, alegrias e dores. Interrogando e fazendo interrogar. Quando entendemos que nossa curiosidade nunca será saciada fica mais fácil perceber o quanto é importante formular melhores questões, e só consigo elaborar um pouco da minha experiência me colocando para jogo e articulando o que vivo com o mundo que me cerca e com as pessoas que o habitam. Os discos e livros e filmes e amores e a clínica e a grandiosidade das vivências nesta nossa ficção tão cotidiana e mundana. A escrita nada mais é que um encontro, uma dança, e estou convidando cada um de vocês para meu baile divertido, melancólico, feliz e desastrado.

E quanto custa?

Todos os textos serão sempre gratuitos, a entrada para o baile está liberada e só cobro a disposição para estar na pista de dança quinzenalmente. Caso nossos encontros te levem a boas interrogações e você queira contribuir, pode assinar a newsletter nas modalidades mensal, anual ou “fundador”.

Subscribe to Eu, falo — por Marcos Donizetti

Psicanálise, literatura, cinema, amor e vazio. Criando para sublimar, escrevendo para fazer laço e advogando pelo uso correto das vírgulas.

People

Paulistano, psicólogo e escritor bissexto. Fã de Ali e de Leminski. Filho de Ogum e do pós-estruturalismo.